terça-feira, 27 de agosto de 2013

Programa para descarte de medicamentos vencidos




Unidades de saúde de Cascavel, no oeste do Paraná começaram a receber as caixas do projeto “Descarte Legal”. O objetivo da prefeitura e da Vigilância Sanitária é, entre outros, conscientizar as pessoas a dar a destinação correta a medicamentos vendidos ou que já não tenham condições de serem utilizados. A campanha é inspirada na iniciativa de algumas redes de farmácias particulares da cidade e conta com o apoio de algumas delas. No total, mais de 20 postos de coleta estão disponíveis.
Receberão as caixas de coleta as unidades básicas de saúde (UBS), as unidade de saúde da família (UFS), as farmácias básicas e os estabelecimentos privados parceiros do programa. A ideia é ter um número maior de locais de descarte e que se tornem referência no trabalho de conscientização para a destinação correta deste tipo de produto que se jogado no lixo comum ou qualquer outro local pode contaminar a água e o solo.

Iniciativas como esta deveriam ser utilizadas para a nossa capital Palmas que não sabe ainda o que fazer com o lixo comum. Muito menos com os medicamentos vencidos.
MSc. Sônia Maria F. Q. e Silva

Veja a notícia completa no link:

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Brasil não tem política de descarte correto de medicamentos e depende de empresas

Em reportagem publicada no UOL, pelo jornalista Carlos Pandeiro, a politica de descarte de medicamentos ainda está longe de ser uma realidade no Brasil uma vez que, o país até o momento, não dispõem de uma politica reversa voltada para o tratamento e destinação correta dos medicamentos. O simples ato de jogar um remédio no lixo, no vaso sanitário ou na pia pode gerar consequências graves ao meio ambiente como também provocar danos terríveis à saúde por meio da liberação de gases maléficos em contato com a água e atmosfera.
A incineração é a maneira correta de jogar fora os medicamentos vencidos ou sem uso. A questão é: como o cidadão comum pode descartar os remédios? O desafio das autoridades é oferecer uma logística reversa, ou seja, um caminho de volta das casas para a cadeia produtiva.
Atualmente tem ocorrido campanhas pontuais, principalmente em grandes redes de farmácia para o recolhimento de medicamentos, seringas, frascos de vidro, pomadas etc. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não definiu o Acordo Setorial de Implantação da Logística Reversa de Resíduos de Medicamentos, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A Coordenadora do projeto de extensão "Descarte Correto de Medicamentos", da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professora Louise Jeanty de Seixas alerta para os cuidados necessários no recolhimento das drogas legais. "Não estimularia a colocação de pontos de coleta em qualquer estabelecimento comercial, pois lembro que um medicamento vencido não é lixo, mas, sim, um produto químico que deve ser adquirido, utilizado e descartado com responsabilidade”.
Nas cidades de São Paulo, Piracicaba e Araraquara, as farmácias da rede Extra e Pão de Açúcar oferecem, desde 2010, uma urna para coleta, em parceria com a Eurofarma e as prefeituras. "As drogarias identificaram um valor agregado ao negócio por oferecerem esse tipo de serviço. Houve um retorno favorável, porque você amplia e fideliza o consumidor. É um diferencial, atrai o cliente consciente", afirma Isamara Freitas, gerente da área de meio ambiente e segurança da Eurofarma.
A empresa BHS (Brasil Health Service) desenvolve desde 2011 a Ecomed. Trata-se de uma máquina com tela LCD, que registra por código de barra os medicamentos depositados em seus compartimentos. O objetivo é monitorar os remédios coletados até que atinjam seu destino final, a incineração, para evitar fraudes.
Essa solução, entretanto, não preenche nem metade do território nacional, pois está presente em apenas 11 Estados (todos das regiões Sul e Sudeste, mais Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás) e no Distrito Federal.
"Hoje temos 347 Ecomeds em estações de coleta, hospitais, farmácias e ambulatórios de empresas privadas. Fechamos também um acordo com o Walmart. Mas existe uma dificuldade pela falta de patrocínio", pontua José Francisco Roxo, sócio da BHS e especialista em Gestão Empresarial Ambiental.
Seixas afirma que os remédios devem ser devolvidos às farmácias. "A farmácia continua sendo o ponto de coleta”. O Ecomed é importante para que se possa acompanhar e registrar todo o fluxo de descarte, com isto temos a segurança de todo o processo. Em não sendo possível, quanto mais documentado e registrado for o processo, maior será a  segurança de que os medicamentos foram recebidos, identificados e destinados corretamente".
Acesse a reportagem na íntegra através do endereço abaixo:
Por Tiara Andrade- graduanda Comunicação Social/ Jornalismo UFT - estagiária NEST/UFT.  

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O que fazer com os medicamentos vencidos? 

É bem comum o hábito de adquirir medicamentos sem receita médica e mantê-los estocados por longos períodos pensando numa necessidade futura. 
Não é tão incomum também a presença de resíduos de medicamentos em nossas residências: um tratamento que foi suspenso, uma reação adversa ao medicamento em uso,  uma  sobra por quantidade a mais da prescrita etc ... 
E quando decidimos fazer um faxina no armário ou local onde costumamos armazenar nossa "farmacinha caseira" temos a surpresa:  medicamentos vencidos ou inapropriados para consumo seguro!!
E agora?  Vira tudo lixo? Resolvido o problema?  O problema só está começando... 
Há uma tendência atual de que os grandes centros urbanos enfrentem esta questão desenvolvendo iniciativas  e projetos para "arrecadar os medicamentos domiciliares vencidos" por meio de estabelecimentos de saúde e órgãos sanitários ( postos, farmácia, drogaria, unidades de saúde da família, secretarias de saúde etc). Bom, isto não resolve tudo, mas uma pequena parte do problema.  
Se você ainda não parou para pensar sobre este assunto e suas implicações, veja o vídeo abaixo no link abaixo, que faz um alerta para a população sobre as consequências para a saúde e meio ambiente quando há descarte incorreto de medicamentos. E não nos esqueçamos de que a automedicação e o descarte incorreto de medicamentos também tem um preço e podemos estar pagando muito caro por isto!   

MSc. Renata Murad- tutora PET - Saúde Palmas 2012- UFT